Separação e seus dramas de controle
Todos nós nesse planeta temos a necessidade de nos relacionarmos e de conviver. Formamos vínculos para compartilhar nossas experiências dentro de um grupo, cultura ou sociedade.
Qual é a necessidade básica de todo ser humano?
Amor, acolhimento, afeto, que são fundamentais para nossa sobrevivência. Esses sentimentos despertam no grupo e no outro, sentimentos de segurança, respeito, admiração, apoio mútuo e coragem. O amor é a fonte que nos une trazendo alegria, leveza, celebração, paz e serenidade porque sentimos a Unidade e a Luz em nós e nos outros. O amor cura.
O que nos separa dessa sintonia?
O medo, que gera separação, desperta insegurança, inveja, culpa, orgulho, covardia, a necessidade de controlar o outro para sentir o nosso poder e de rebaixar o outro para sentir-se superior.
E porque ele traz tudo isso?
Porque quando nos sentimos sozinhos, separados, o desamparo da escuridão aparece, nos cega e não percebemos que fazemos parte do Todo, da Luz. Fechados em nós mesmos, acontece o isolamento que alimenta a separação. Nesse estado só enxergamos a nossa sombra, isso se torna uma ameaça constante e nosso ego começa a reinar.
Ego se alimenta de dramas, que geram medo, e o ciclo de sofrimento se estabelece.
Pensamos com a cabeça, impregnamos com medo os nossos pensamentos, palavras e ações para fugir desse pesadelo. Isso é como se debater na areia movediça, gera um ciclo de destruição sutil e não percebemos a sutileza que fica escondida no sofrimento porque estamos sintonizados com essa frequência de dor, rejeição, comparação, alienação inveja, competição, na tentativa de ver nossa luz.
E como podemos reverter esse processo?
Quando paramos de olhar para o que o outro tem ou é, e olhamos para dentro de nós, procurando o que temos de melhor e valioso, pois somos únicos no planeta.
Reconhecendo nossos valores, assumindo responsabilidade e o nosso poder pessoal nos conectamos com o sagrado dentro de nós.
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