Você ajuda e só recebe ingratidão
Durante muito tempo fui “a redentora, salvadora dos fracos e oprimidos” e, na minha ânsia de salvar o outro, muitas vezes impedi o despertar dele e acabei piorando a situação.
Geralmente isso nos acontece com os outros quando:
· Não perguntamos se eles querem ajuda.
· Como podemos ajudá-los?
· Entramos no drama da vítima e somos vampirizados.
· Incorporamos o arquétipo do retentor e somos manipulados.
· Entramos no drama do mártir e somos controlados pela culpa.
Quanta dor a onipotência, a soberba, a ignorância, o ser “dona da verdade” nos trazem.
Precisamos perceber que essas crenças não trazem benefício algum para ninguém e só atropelam os acontecimentos.
Você já parou pra pensar, que podemos atrair essas situações, como uma necessidade ou ânsia de mostrar pra nós mesmo o quanto somos eficientes?
De provar pra nós mesmos o quanto somos fortes? Ou mesmo por uma necessidade de servir ou resgatar o outro, como forma de camuflar nossa baixa autoestima ou fraquezas?
E que tudo isso alimenta a nossa necessidade de sofrimento e nossa reatividade, pois quando sofremos reagimos, e isso cria e perpetua esse ciclo de dor.
Você já pensou que a necessidade “salvar” o outro, o excesso de controle, nos impede de curtir o momento presente, de observar, fluir no processo, de celebrar a vida e todas as bençãos que ela traz?
Como é desesperador ver nossas falhas!
Ferimos o outro por pura ignorância, pois não tínhamos consciência do estrago que isso poderia causar.
A cura vem do perdão, e com ele vem o alento. Perdoando a si, pedindo perdão ao outro e envolvendo toda a situação e a todos com amor incondicional.
Pois o amor cura qualquer ferida, essa é a benção do Criador!
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